quarta-feira, 10 de abril de 2019

Revista Informe Ambiental

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Lançamento do livro infantil, JUVENAL O ESCRAVO ESPERTO, na 10º Bienal do Livro de Campos

Eleonora Sardinha Aguiar nos conta que teve a ideia de produzir livros infantis, quando atuou na área de educação ambiental na Secretaria de Meio Ambiente de Campos dos Goytacazes, e que concretizou este objetivo em 2015, com o lançamento do seu primeiro livro da coleção PED para Crianças, O PEIXINHO CHICO E O GIRINO JILÓ . Nesta primeira obra a autora, fala sobre amizade, impactos ambientais, tendo como cenário o Parque do Desengano (PED). Sua mais recente obra da coleção, conta a história de um jovem escravo que para fugir da morte mora durante quase 100 anos numa caverna na mata do Desengano, sendo encontrado por quatro meninos corajosos. O livro é um estímulo à valorização da vida e dos valores mais importantes. Eleonora esclarece que a proposta desta coleção é falar um pouco dessa região em forma de historinhas, falar da fauna, flora, população, história, conflitos etc. E aproveita para convidar a todos conhecer a coleção no Stand da Associação de Autoras e Autores Campistas, que estará na 10ª Bienal do Livro de Campos, entre os dias 20 e 25 de novembro no Instituto Federal Fluminense (IFF-Centro), na Rua Dr. Siqueira, 273, Parque Dom Bosco.

Não percam então a oportunidade de presentear seus filhos com esta história, certamente com um autografo especial da autora.

Parabéns Eleonora, e sucesso.

Roger Coutinho



Quer saber mais sobre a 10º Bienal do Livro de Campos, veja aqui
 

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Criação de Unidades de Conservação (UC)

O jogo de interesses por vezes antagônico dificulta o processo de criação de unidades de conservação, por um lado os ambientalistas, muitas vezes apaixonados defendem a preservação dos espaços naturais, tornando-os intocáveis. Por outro ponto os políticos/poder público, usa muitas vezes a força que lhe é inata e transformam de uma hora para outra grandes áreas em unidades de conservação, sem se preocupar com a perdas de propriedade e/ou restrições de uso impostas ao legítimo titular das terras expropriadas. Sem entrar em detalhas estatísticos, é possível afirmar que um número significativo de UC não concluiu, ou sequer iniciou seu processo de regularização fundiária.

Sem me alongar mais, segue um simples modelo de jogo de negociações, que no meu entender deve ser a base do processo de criação de UCs. Este modelo é um extrato (adaptado) de artigo publicado nos tempos do mestrado, quando a criatividade esta mais aflorada, os insight aconteciam mais corriqueiramente.


Analisando os vetores do diagrama (figura 6), podemos observar o “ambientalista” deve atuar sobre o “político” (V1), informando-lhe sobre o problema, e também cobrandolhe atitude, já com as “comunidades” (V2 e V3) é necessário informá-la e incitá-la a cobrar dos políticos a atitude pertinente para a questão. Quanto ao “empreendedor” (V4) é imprescindível informá-lo que a criação da unidade de conservação pretendida, não inviabiliza seu empreendimento, para que o mesmo não ofereça resistência. Desta forma, serão formados os vetores de influência (V5 e V6), por parte das “comunidades” sobre os “políticos”, que resultarão na formação do vetor (V7), gerado pelos “políticos” sobre o “empreendedor”.
Neste ponto, ou seja, o trato da relação entre “políticos” e “empreendedor”, é imperioso que o “ambientalista” modere a negociação, para que os interesses conservacionistas, sejam negociados sob uma ótica de ganha-ganha, para que o “empreendedor” não ofereça resistência às pressões exercidas sobre ele, e acabe buscando caminhos alternativos, para concluir seu empreendimento. A contrário de somar-se aos anseios de todos gerando os novos vetores (V8, V9, V10, V11, V12) de forças não concorrentes que levarão a concretização do pleito de criar a unidade de conservação.
Cabe por derradeiro esclarecer que o modelo exposto trata-se de uma simplificação do jogo6 estabelecido entre os diversos atores e interesses, mas que pode satisfatoriamente ser utilizado com ponto de partida para análise prévia de suporte ao processo de negociação.

Roger Coutinho

Link da integra do artigo AQUI

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Vídeos: III Fórum Municipal de Gestão Ambiental - 05, 06 e 07 de junho - 2018

Foi uma hora e um prazer contribuir humildemente com este importante evento.

Roger Coutinho
Administrador
Revista Informe Ambiental




  Se você não pode participar, assista aqui os vídeos do fórum.

Dia 05/06/2018




Dia 06/06/2018



Dia 07/06/2018

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Campos dos Goytacazes x Resíduos Sólidos Urbanos

Um dos problemas graves das áreas urbanas tange a questão dos resíduos sólidos urbanos. Em Campos dos Goytacazes o serviço de coleta domiciliar e comercial é realizado diariamente ou em dias alternados conforme a área.
Os resíduos de construção civil (entulhos), inservíveis, restos de capina e poda, pneus e outros resíduos não domiciliares/comerciais, são de responsabilidade do gerador, conforme determina a Lei (Política Nacional de Resíduos Sólidos).
Os pequenos geradores devem destinar seus resíduos  para os PEVEs, os grandes geradores e empresas devem destinar seus resíduos diretamente para os aterros ou unidades de reciclagem.
A Secretaria de Desenvolvimento Ambiental de Campos dos Goytacazes desde Janeiro estruturou uma equipe exclusiva de fiscalização para atuar no âmbito da destinação irregular de resíduos sólidos. Esta equipe que atua diariamente e já aplicou mais de 500 notificações e algumas dezenas de multas.
Além das ações de fiscalização, foram criadas 11 novas equipes de limpeza pública para atuar simultaneamente por toda a cidade.
Todavia é de suma importância à colaboração da população, tanto no cumprimento das Leis e das normas tácitas de urbanidade e cidadania, quanto na oferta de denúncias.
Contato fiscalização: 98175-0207

Roger Coutinho





Mapa das ações de fiscalização contra a disposição irregular de resíduos.

sexta-feira, 8 de junho de 2018

PEGADA ECOLÓGICA & PLANO DIRETOR

“O futuro é construído pelas nossas decisões diárias, inconstantes e mutáveis, e cada evento influencia todos os outros.” (Alvin Tofller)

“Praparar-se para o inevitável, prevenindo o indesejável e controlando o que for controlável” (Peter Drucker).

A forma como vivemos deixa marcas no meio ambiente. Nossa caminhada pela Terra deixa “rastros”, “pegadas”, que podem ser maiores ou menores, dependendo de como caminhamos.

A Pegada Ecológica é uma metodologia de contabilidade ambiental que avalia a pressão do consumo das populações humanas sobre os recursos naturais. Expressada em hectares globais (gha), permite comparar diferentes padrões de consumo e verificar se estão dentro da capacidade ecológica do planeta. Um hectare global significa um hectare de produtividade média mundial para terras e águas produtivas em um ano.
A biocapacidade, representa a capacidade dos ecossistemas em produzir recursos úteis e absorver os resíduos gerados pelo ser humano.
A Pegada Ecológica é a ÚNICA MÉTRICA que mede a quantidade de natureza que temos e a quantidade de natureza que usamos. A pegada ajuda os PAÍSES a melhorar a sustentabilidade e o bem-estar; os LÍDERES LOCAIS a otimizar investimentos em projetos públicos; os INDIVÍDUOS a entender o seu impacto no planeta

As cidades ocupam apenas 2% da superfície deste orbe, mas consomem 75% dos recursos naturais. Repensar as cidades e o comportamento dos seus habitantes é condição sine qua non para perpetuação da espécie que criou e habita este 'ecossistema'.

Para planejar e construir o futuro conforme nossas necessidades e possibilidades é imprescindível a utilização de um método, com metas, objetivos e indicadores de status (métrica).

Nos primeiros dias do mês de agosto teremos o Overshoot Day (Dia da Sobrecarga)  e sabemos que as cidades grandes consumidoras dos recursos da terra.

Os Planos de ação quando balizados em ferramentas de avaliação e medição dos custos que a sociedade humana impõe a natureza são a melhor forma de  criar o futuro sustentável que desejamos.

Plano diretor é um documento que sintetiza e torna explícitos os objetivos consensuados para o Município e estabelece princípios, diretrizes e normas a serem utilizadas como base para que as decisões dos atores envolvidos no processo de desenvolvimento urbano convirjam, tanto quanto possível, na direção desses objetivos.

Impactos ambientais das áreas urbanas

Elementos formadores da Pegada Ecológica
&
Elementos de Controle dos Planos Diretores

Como pode ser observado os elementos de controle do Plano Diretor, convergem para o controle dos elementos de formação do Pegada Ecológica. Desta forma é possível afirmar que o Plano Diretor pode ser um instrumento eficaz para gestão ambiental das áreas urbanas.

Roger Rangel Coutinho
Administrador – M.Sc. Eng. Ambiental
admroger@gmail.com

RPPN - Reservas Particulares de Patrimônio da União



Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) é uma categoria de unidade de conservação criada pela vontade do proprietário rural, ou seja, sem desapropriação de terra. No momento que decide criar uma RPPN, o proprietário assume compromisso com a conservação da natureza.

Vantagens para o proprietário:
  • Isenção de ITR sobre a área reconhecida como RPPN;
  • Possibilidade de acesso a financiamentos de projetos ambientais;
  • Prioridade na análise de projetos encaminhados ao Fundo Nacional do Meio Ambiente;
  • Acesso a recursos de compensação ambiental;
  • Agilidade no processo de aprovação da Reserva Legal Florestal.
Vantagens para o ambiente:
  • Proteção da biodiversidade;
  • Ampliação das áreas protegidas;
  • Aumento da proteção de outras unidades de conservação próximas à RPPN;
  • Conexão com áreas protegidas criando corredores de biodiversidade.
Vantagens para a sociedade:

Garantir a manutenção da biodiversidade e o funcionamento dos ecossistemas para as gerações futuras;
Contribuir para a qualidade das cidades, protegendo recursos hídricos, amenizando o clima, dentre outras;
Aumentar a receita municipal por meio do repasse do ICMS Ecológico, podendo reverter os recursos para a conservação da natureza.

Perguntas frequentes:

Quem pode criar um RPPN?
R.: A RPPN só pode ser criada a pedido do legítimo proprietário, pessoa física ou jurídica.

A criação de uma RPPN implica na perda dos direitos sobre a propriedade?
R.: Não.

Na RPPN podem ser desenvolvidas atividades científicas, culturais, educacionais, recreativas e turísticas?
R.: Sim,  conforme o seu Plano de Manejo.
RPPNs no Estado do Rio de Janeiro. 
166 criadas e uma em processo.

Área: 79,03843 ha
Localização: APA da Serra do Itaoca
Situação: Em processo


Serviço de RPPN do INEA
(21) 2332-5522
www.inea.rj.gov.br
rppn@inea.rj.gov.b
rppn.inea@gmail.com

Roger Rangel Coutinho
Administrador – M.Sc. Eng. Ambiental
admroger@gmail.com

domingo, 8 de outubro de 2017

Informe Ambiental quase 10 anos de informação

O projeto Informe Ambiental deus seus primeiros passos em 2007, com a publicação de um tabloide com uma tiragem de 10000 exemplares, mais tarde em 2013 vieram a revista, e o blog e a página no facebook. Certo é que nestes anos levamos muita informação de qualidade sobre meio ambiente, desenvolvimento e sustentabilidade. Notícias, artigos, e eventos como EcoBike (hoje encampado pela Secretário Municipal de Desenvolvimento Ambiental de Campos dos Goytazes).  Acredito que neste tempo todo, levando em consideração a escassez de recursos, o projeto cumpriu seu objetivo de difundir a informação ambiental.
Ontem iniciamos uma nova etapa do projeto com a estreia do Programa Informe Ambiental na Rádio Aurora. Um desafio, um novo aprendizado, mas posso garantir que faremos o melhor para continuar a cumprir com nossa missão de informar, comunicar e educar sobre este tema tão relevante que o meio ambiente, que é a vida.
Assim republicamos hoje (on line) nosso primeiro jornal, como forma de ilustrar nossa história e lembrar todos que nos ajudaram até aqui.

Roger Coutinho

Leia Aqui.




domingo, 1 de outubro de 2017

PROGRAMA INFORME AMBIENTAL - RÁDIO AURORA

É com grande satisfação que comunico a todos que a partir deste sábado dia 07 de outubro, das 15 a 16 horas, o projeto de informe ambiental ganha mais uma mídia.
As notícias da semana e entrevistas com escritores, gestores, ambientalista, estudantes e profissionais.
Você que está em Campos dos Goytacazes, pode ouvir o programa pela FM 104,1. Mas todos podem ouvir nossa Rádio pelo site http://www.radioaurora.com.br/, pelos APPs ANDROID ou IOS, e também pelo Facebook Live em nossa página, https://www.facebook.com/radioauroraweb.

Aguardo vocês!

Roger Coutinho